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Compliance em Compras: A diferença entre um gestor estratégico e um gestor de problema

No setor de compras e suprimentos, a forma como um gestor conduz suas operações pode definir o futuro da empresa. Enquanto alguns preveem riscos e evitam crises, outros gastam tempo apagando incêndios. Nesse sentido, o compliance em compras se torna um divisor de águas, diferenciando um gestor estratégico de um gestor de problema.

Mas o que isso significa na prática? Vamos explorar essa diferença com exemplos, ícones ilustrativos e estratégias aplicáveis ao seu dia a dia.


📜 O que é compliance em compras e por que ele é indispensável?

Para começar, é essencial compreender o conceito de compliance em compras. O termo “compliance” vem do inglês to comply, que significa estar em conformidade com regras e normas. Assim, no setor de compras, significa garantir que fornecedores e processos estejam alinhados com a legislação e as diretrizes internas da empresa.

➡️ Exemplo prático: Imagine que uma empresa contrate um fornecedor sem verificar se ele está em conformidade com normas ambientais. Se esse fornecedor for multado ou interditado, a empresa que o contratou pode sofrer sanções e até ter sua imagem prejudicada no mercado.

Por isso, estar em compliance não é burocracia, mas sim uma estratégia para evitar riscos e prejuízos.


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🚀 O gestor estratégico: prevenção e controle antes de qualquer decisão

Diferentemente de um gestor comum, o gestor estratégico trabalha de maneira proativa. Ou seja, em vez de esperar problemas surgirem, ele antecipa desafios e estrutura processos sólidos para evitar crises.

✔️ Planejamento rigoroso: Ele não apenas aprova fornecedores, mas realiza análises criteriosas de riscos.

✔️ Uso de tecnologia: Ferramentas de automação ajudam a monitorar contratos, certificações e prazos de entrega.

✔️ Transparência e ética: Todas as negociações seguem políticas claras, garantindo um processo justo e auditável.

➡️ Exemplo prático: Um gestor estratégico implementa um software de gestão de fornecedores que alerta automaticamente sobre certificados vencendo. Assim, ele evita contratar empresas sem conformidade regulatória e reduz riscos futuros.

Portanto, o segredo desse gestor é simples: ele foca no longo prazo, não apenas no problema imediato.


🔥 O gestor de problema: quando a falta de compliance cobra seu preço

Por outro lado, o gestor de problema age reativamente, ou seja, só busca soluções depois que algo já deu errado. Além disso, como ele não prioriza compliance, sua empresa fica exposta a riscos desnecessários.

Contrata fornecedores sem checagem detalhada e só percebe problemas quando surgem falhas de entrega.

Não mantém processos claros e auditáveis, dificultando a rastreabilidade das compras.

Toma decisões baseadas apenas no preço e ignora critérios de qualidade, idoneidade e segurança.

➡️ Exemplo prático: Um gestor de problema fecha contrato com um fornecedor pelo menor custo, sem analisar sua situação financeira. Poucos meses depois, o fornecedor declara falência, e a empresa fica sem suprimentos essenciais, atrasando toda a produção.

Portanto, em vez de trabalhar na prevenção, ele se vê constantemente resolvendo crises que poderiam ter sido evitadas.


🔑 Como transformar um gestor de problema em um gestor estratégico?

Se você deseja sair do modo “gestor de problema” e se tornar um gestor estratégico, precisa estruturar um programa de compliance robusto. Para isso, siga estes pilares essenciais:

📌 1. Política de compras bem definida – Estabeleça critérios claros para homologação e avaliação de fornecedores.

📌 2. Transparência total – Documente e padronize os processos para que possam ser auditados facilmente.

📌 3. Tecnologia a favor da gestão – Utilize softwares de e-procurement para monitoramento contínuo.

📌 4. Auditorias frequentes – Revise fornecedores periodicamente para garantir conformidade.

📌 5. Treinamento da equipe – Mantenha todos atualizados sobre boas práticas de compliance.

➡️ Exemplo prático: Uma empresa que adotou um sistema de compliance robusto eliminou fornecedores não qualificados e reduziu seus custos com retrabalho e penalizações em mais de 30% no primeiro ano.

Ou seja, o compliance não é um custo, mas um investimento que traz retorno e segurança para toda a operação.


🎯 Conclusão

Em resumo, a principal diferença entre um gestor estratégico e um gestor de problema está na forma como cada um lida com o compliance em compras. Enquanto um previne riscos e otimiza processos, o outro se vê constantemente enfrentando crises evitáveis.

Portanto, se você deseja liderar com inteligência e agregar valor à sua empresa, o momento de investir em compliance é agora.

 

Leituras complementares


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